Arquivo mensal abril 2018

porESB HELIPONTO

PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO

Plano Básico de Zona de Proteção Heliponto, Aeródromo (PBZPH-PBZPA)

O projeto de Plano Básico de Zona de Proteção de Heliponto ou Aeródromo deve ser realizado por pessoal qualificado e com respectivo registro no órgão de classe, sendo este o CREA para engenheiros ou CAU para arquitetos. Esse plano deverá ser apresentado ao COMANDO DA AERONÁUTICA, conforme exigido naportaria nº 957, ICA 11-408, ICA 11-3 e ICA 63-19, em caso de não apresentação desse o heliponto em questão poderá ser multado e posteriormente interditado, perdendo assim o seu cadastro ou sendo impedido de realizar a Renovação de Cadastro na ANAC e autorização de Tráfego Aéreo junto no COMAER.

O plano básico é composto por superfícies, onde se localizam a superfície de aproximação e decolagem, horizontais, cônicas e de voo,  que regularizam os gabaritos dos objetos projetados no espaço aéreo (OPEA) referente a construção desses nessas áreas.

Existem diversos tipos de planos, conforme especificado na Portaria 957 GC3 e ICA 11-408 do COMANDO DE AERONÁUTICA, os Planos Básicos se dividem em:

PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO (PBZPA) – conjunto de superfícies limitadoras de obstáculos que estabelece as restrições impostas ao aproveitamento das propriedades no entorno de um aeródromo;

PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE HELIPONTO (PBZPH) – conjunto de superfícies limitadoras de obstáculos que estabelece as restrições impostas ao
aproveitamento das propriedades no entorno de um heliponto;

PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO  AÉREA (PZPANA) – conjunto de superfícies limitadoras de obstáculos que estabelece as restrições impostas ao aproveitamento das propriedades no entorno dos auxílios, necessárias ao funcionamento dos mesmos, estando estes localizados dentro ou fora dos limites da área de um determinado aeródromo;

PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE ROTAS ESPECIAIS DE AVIÕES E HELICÓPTEROS (PZPREAH) – conjunto de superfícies limitadoras de obstáculos que estabelece as restrições impostas ao aproveitamento das propriedades no entorno das rotas especiais de aviões e helicópteros;

PLANO ESPECÍFICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO (PEZPA) – documento de aplicação específica que estabelece as restrições impostas ao aproveitamento das propriedades no entorno de determinados aeródromos;

PLANOS DE ZONA DE PROTEÇÃO – conjunto de planos utilizados para disciplinar a ocupação do solo, de modo a garantir a segurança e a regularidade das operações aéreas. São eles: o Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo, o Plano Específico de Zona de Proteção de Aeródromo, o Plano Básico de Zona de Proteção de Heliponto, o Plano de Zona de Proteção de Rotas Especiais de Aviões e Helicópteros e o Plano de Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea;

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Projeto de Heliponto

Projeto de Heliponto.

A maior frota de helicópteros no mundo encontram-se em São Paulo e a cada 5 min 4 helicópteros pousam ou decolam nessa cidade.

Para suprir essa demanda existe a necessidade de realizar-se estudo de viabilidade, projeto de heliponto e construção de helipontos na cidade. Exitem no município de São Paulo cerca de 420 aeronaves, segundo dados de 2013, hoje esse número provavelmente é maior, para se ter ideia dessa grandeza, nos EUA a frota de aeronave é de 120, bem menos que São Paulo.

O Projeto de heliponto deve seguir algumas etapas para correta homologação e construção, como segue abaixo:

1º) Estudo de Viabilidade – Visita técnica ao local pretendido para construção do heliponto, visualização de obstáculos, questões sobre obstáculos, tráfego aéreo, vento predominante, localização urbana para o plano de ruído, estudo de proximidades com aeródromos e helipontos, levantamento planialtimétrico.

2º). Elaboração do projeto básico do heliponto  com a definição do helicóptero de projeto, sinalização horizontal, especificações de combate a incêndio e respectivos equipamentos, localização da biruta, projeto de balizamento noturno;

3º). Processo de pedido de abertura ao trafego aéreo do heliponto com a Elaboração do Plano Básico de Zona de Proteção de Heliponto – PBZPH; Elaboração do Plano de Zoneamento de Ruído e Processo COMAER.

4º). Processo de pedido de autorização de construção ANAC.

5º). Processo de pedido de registro e notificação de término de obra do heliponto no cadastro da ANAC.

6º).Publicação da portaria de funcionamento e NOTAM.

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Construção de Heliponto

Construção de Heliponto

O processo de construção de heliponto contém várias etapas, que devem ser cumpridas para obtenção da autorização de construção, abertura ao tráfego aéreo e homologação do heliponto.

Primeira etapa é a análise do local onde se realizará a construção do heliponto, essa é composta por estudo de viabilidade e se necessário levantamento planialtimétrico para levantamento de obstáculos ao redor do heliponto.

Segunda etapa será o recebimento da documentação por parte do proprietário do terreno, análise da documentação, montagem do processo e protocolo na ANAC para pedido de autorização de construção do heliponto.

Terceira etapa, após autorizado a construção começa-se a construção do heliponto.

Quarta etapa, análise da documentação, montagem do processo e protocolo de abertura ao tráfego aéreo, no COMANDO DA AERONÁUTICA.

Quinta etapa, finalização da obra.

Sexta etapa, após recebimento dos ofícios por parte da ANAC e COMANDO DA AERONÁUTICA, inicia-se o processo para cadastramento do heliponto.

Sétima etapa, publicação da portaria e inclusão do heliponto no ROTAER.

O Comando da Aeronáutica define algumas construções de heliponto da seguinte forma:

Área de Estacionamento de construção de heliponto.
Área destinada ao estacionamento de helicópteros, localizada dentro dos limites do heliporto ou heliponto.

Área de Pouso e Decolagem de construção de heliponto
Área do heliponto ou heliporto, com dimensões definidas, onde o helicóptero pousa e decola.

Área de Toque –  Construção de heliponto.
Parte da área de pouso e decolagem, com dimensões definidas, na qual é recomendado o toque do helicóptero ao pousar.

Efeito de Solo –  Construção de heliponto.
Aumento de sustentação do helicóptero produzido pela reação do deslocamento de ar do rotor quando o aparelho paira ou se desloca com baixa velocidade próximo ao solo ou outras superfícies. O efeito de solo é efetivo até uma altura correspondente a aproximadamente 1/2 (meio) diâmetro do rotor.


Heliponto –  Construção de heliponto.
Área homologada ou registrada, ao nível do solo ou elevada. utilizada para pousos e decolagens de helicópteros.

Heliponto Civil –  Construção de heliponto.
Heliponto destinado, em princípio, ao uso de helicópteros civis.

Heliponto Elevado –  Construção de heliponto.
Heliponto localizado sobre edificações.

Heliponto Militar –  Construção de heliponto.
Heliponto destinado ao uso de helicópteros militares.

Heliponto Privado –  Construção de heliponto.
Heliponto Civil destinado ao uso de helicópteros de seu proprietário ou de pessoas por ele autorizada, sendo vedada sua utilização em caráter comercial.

Heliponto Público.
Heliponto Civil destinado ao uso de
helicópteros em geral.

Heliportos.
Helipontos Públicos dotados de instalações e facilidades para apoio de helicópteros e de embarque e desembarque de pessoas, tais como:
Pátio de estacionamento, estação de passageiros, locais de abastecimento, equipamentos de manutenção, etc.

Heliportos Elevados
Heliportos localizados sobre edificações.

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Projeto e Construção de Heliponto

Heliponto

Primeiramente o que é um heliponto?

Área homologada ou registrada, ao nível do solo ou elevada. utilizada para pousos e decolagens de helicópteros.

Constituído de diversas fases até a sua efetiva homologação, o projeto e construção de heliponto começa através de um estudo de viabilidade do local constituído para a construção. A princípio se analisa a  Superfície de Aproximação e de Saída que é uma Superfície inclinada, livre de obstáculos, escolhida para as operações de aproximação e de saída de helicópteros, que se inicia no bordo da área de segurança, entendendo-se para cima e para fora dessa área.

Após análise da viabilidade de construção, será solicitado toda documentação do proprietário para correta apresentação do processo na ANAC e COMAER, com a finalidade de se obter a autorização de construção e abertura ao tráfego aéreo.

Recebido os oficios de autorização de construção e abertura ao tráfego aéreo, inicia-se o processo de registro do heliponto, visando cadastra-lo no cadastro da ANAC para posterior publicação da portaria e inclusão do mesmo no ROTAER.

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Luminária para Heliponto e Pista

Luminárias para heliponto e pista são fabricadas conforme os padrões aeronáuticos fornecidos pela Federal Aviation Administration (FAA).

O circular normativo que regula os padrões das luminárias para pista e heliponto é o FAA AC 150 / 5345-46D para a luminária L-861, L-861E, L-861T ICAO Anexo 14, Vol. 1.

As luzes elevadas são usadas em pistas e heliponto. A luminária é construída a partir de um corpo de alumínio fundido, revestido com pintura amarela de aviação. Uma lente tipo Fresnel de vidro é fixada com um anel de vedação substituível e uma faixa de braçadeira de aço inoxidável. A faixa de aperto proporciona um acesso fácil para uma manutenção sem esforço na lâmpada. Um cabo robusto está incluído com um conector em forma de L-823 de borracha para conectar ao secundário de um transformador de isolamento 6.6A. O L-861 inclui um acoplamento frangível de 1,5 “(padrão) ou 2,0” para prender o acessório a uma placa de base estilo L-867 ou a uma estaca de montagem.

Características : globo claro / dividido desobstruído / amarelo, pode ser usado para marcar a borda da pista, incluindo pista IFR sem precisão, dividido o globo verde / vermelho (espaços em branco disponíveis), pode ser usado para marcar o limite ou final da pista, incluindo pistas de pista IFR de não precisão,  globo azul, pode ser usado para marcar a borda da pista de rodagem, globo ambar pode ser usado para demarcar as laterais da área de pouso. Outras cores de globo disponíveis para diversas aplicações.

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